Vaticano

Estado Italiano defende Crucifixo nas escolas públicas

Octávio Carmo
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O representante do Estado italiano no Tribunal Constitucional defendeu ontem a presença do crucifixo nas escolas públicas em nome da "aliança especial" da Itália com a Igreja e "pelo bem do país". A Igreja é "o único sujeito de direito internacional mencionado na Constituição", reiterou Antonio Palatiello. Prevê-se que "o Estado e Igreja sejam independentes e soberanos", para logo se acrescentar que "todas as confissões religiosas são igualmente livres perante a lei". "Seria desconcertante que o Estado, depois de ter declarado esta aliança especial, possa ter vergonha de expor o símbolo", sustentou o Palatiello. O processo foi despoletado por uma queixa de Adel Smith, dirigente da União dos Muçulmanos de Itália, cujos filhos frequentam a escola pública de Ofena. Dois decretos dos anos 20, confirmados por uma lei de 1984, autorizam a presença dos símbolos da religião Católica nas escolas da Itália.


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