Os participantes no último Congresso Mundial sobre a Pastoral do Turismo, organizado pelo Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes mostraram o desejo de que “os Governos procedam a dar mais ajuda no que concerne à formação moral e humana das pessoas empenhadas no turismo, tendo também em conta as necessidades pastorais”.
Um dos instrumentos apresentados para este fim foi o Código Ético Mundial para o Turismo, que a Organização Mundial do Turismo aprovou e que já inspirou a legislação de alguns países.
O Código começa por destacar a contribuição do turismo para o entendimento e o respeito mútuo entre as pessoas e as sociedades. Actividade normalmente associada ao descanso, à diversão, à cultura e à natureza, o turismo “deve conceber-se e praticar-se como um meio privilegiado para o desenvolvimento individual e colectivo”.
A reflexão apresentada neste texto frisa que o turismo é um facto de desenvolvimento sustentável, aproveitando e enriquecendo o património cultural da humanidade e beneficiando os países e comunidade de destino.
Na linha do que referiu o Congresso Mundial do Conselho Pontifício, o Código destaca “as obrigações dos agentes do desenvolvimento turístico” e o direito ao “acesso directo e pessoal à descoberta das riquezas do mundo”.
A parte final do documento, sobre a aplicação dos princípios enunciados no Código, apresenta a proposta de um Comité Mundial de Ética do Turismo.