Vaticano

Exposição e filme evocam missionário que levou cristianismo à China

Agência Ecclesia
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O sacerdote que anunciou o cristianismo na China será evocado quatro séculos após a sua morte, numa exposição que decorrerá no Vaticano. A partir de 30 de Outubro, os visitantes poderão apreciar retratos e documentos que ilustram a obra científica e geográfica do Pe. Matteo Ricci, bem como a sua herança, inculturação e personalidade.

O sacerdote jesuíta nasceu no ano de 1552, em Macerata, Itália, tendo-se distinguido pelos seus conhecimentos nas áreas da teologia, cartografia, filosofia, astronomia e matemática. Partiu para a China, onde aprendeu a língua e transmitiu a mensagem cristã, bem como várias disciplinas científicas e humanísticas. Deixou um grande número de escritos. Quando morreu, em 1610, o imperador, num gesto de reconhecimento e respeito, autorizou a sua sepultura em terras chinesas.

A mostra “Padre Matteo Ricci e a China”, que reúne obras de museus e instituições científicas de todo o mundo, ficará patente até 24 de Janeiro de 2010.

Um jesuíta no Reino do Dragão

A vida deste padre foi também lembrada a 17 de Outubro, com a apresentação do documentário “Matteo Ricci, um jesuíta no Reino do Dragão”, de Gjon Kolndrekaj. Após a projecção, que decorreu no âmbito do Festival Internacional de Cinema de Roma, uma mesa-redonda de investigadores reflectiu sobre a sua obra.

O filme foi patrocinado pelo Pontifício Conselho das Comunicações Sociais e pela Cúria Geral dos Jesuítas. Segundo o autor e realizador, “a projecção em Roma, nos lugares onde o Pe. Ricci estudou antes de partir para a missão na China, assume um valor simbólico. Por isso, o evento foi organizado na véspera do Dia Mundial das Missões, pois uma figura como ele pode recordar-nos o sacrifício e a obra de tantos outros missionários no mundo”.

Com Rádio Vaticano



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