600 mil pessoas, no centro e sul de Moçambique, correm o risco de morrer de fome se não tiverem ajuda rapidamente. O alerta foi dado pelo governo moçambicano ao departamento da ONU responsável pelo Programa Mundial Alimentar. Segundo Silvano Langa, director do Instituto Nacional de Gestão das Calamidades, "a seca afecta 265 mil famÃlias, o que corresponde a 1,4 milhões de pessoas, das quais 60 mil necessitam de assistência alimentar imediata". Este tipo de ajuda não está incluÃda nos 21 milhões de dólares (aproximadamente o mesmo valor em euros) solicitados pelo governo para fazer face ao impacto da seca que atinge o centro e sul do paÃs. A quantia deverá servir para reforçar as culturas tolerantes à seca, como a batata doce, o ananás e a mandioca, organizar feiras e campanhas agrÃcolas.
