Formação é arma contra a pobreza no Paraguai Fundação AIS 01 de Setembro de 2006, às 11:22 ... Os bispos do Paraguai exigem um maior compromisso cristão, enquanto sublinham a obrigação da Igreja face aos mais desfavorecidos. Para combater a pobreza e os problemas sociais do paÃs, os prelados apostam na formação generalizada da população. Numa declaração recente sobre o estado da nação, os bispos do Paraguai denunciaram os crescentes problemas sociais que afectam aquele paÃs sul-americano: "Não vemos que os dirigentes polÃticos se interessem pelo desenvolvimento do paÃs". Naquele que é considerado um dos paÃses mais corruptos do mundo, tem aumentado o desemprego, a violência e o consumo de drogas, bem como a injustiça na distribuição de terras e de rendimentos. Muitos paraguaios optaram por emigrar, à procura de trabalho, provocando a desagregação das famÃlias. Segundo os bispos, "os problemas sociais, económicos e polÃticos também são sinais de uma fé débil e de um insuficiente compromisso cristão". "Somos uma Igreja com luzes e sombras. Entre nós há os que estão muito próximo de Cristo e O seguem, mas também há muitos cristãos que não se esforçam o suficiente para viver como tal", acrescentaram os prelados. Em conversa com representantes da Ajuda à Igreja que Sofre, os bispos paraguaios sublinharam a obrigação da Igreja em dar resposta à s preocupações dos fiéis e em defender os desfavorecidos. Como arma para combater a pobreza propõem a formação generalizada da população, considerando que a Igreja deve aceitar este desafio. Para isso, a Conferência Episcopal criou um programa de "revitalização" da Igreja dirigido à s paróquias. A iniciativa, denominada "Fala Senhor que a Tua Igreja escuta", visa também preparar a V Conferência Geral dos Bispos Ibero-Americanos, que se realiza em Maio do próximo ano no Brasil. A Ajuda à Igreja que Sofre tem vindo a apoiar a formação de sacerdotes e catequistas, a pastoral nos meios de comunicação e a impressão de milhares de BÃblias. No apostolado da BÃblia os prelados paraguaios pretendem que a Palavra de Deus acompanhe os católicos e os motive a viver a fé no dia-a-dia. "Queremos superar uma certa letargia e animar os crentes a lutar na polÃtica, na economia e na sociedade por melhores condições de vida", explicou o Bispo de Caacupé, Mons. Cláudio Giménez. Departamento de Informação – Fundação Ajuda à Igreja que Sofre América Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...