Fumo negro na primeira votação do Conclave. Os olhos do mundo estavam concentrados na chaminé da Capela Sixtina e, após uns primeiros momentos de confusão, ficou claro que não havia acordo entre os Cardeais.
Milhares de pessoas encontram-se reunidas desde há horas na Praça de São Pedro, à espera de novidades sobre a eleição do novo Papa.
A Via della Conciliazione, grande avenida que desemboca na Praça de São Pedro, já se encontra fechada ao trânsito, devido à grande afluência de peregrinos, turistas e curiosos.
A eleição do Papa precisa inicialmente de uma maioria de dois terços dos votos (um mínimo de 77). Depois de três dias de votação sem eleição, está prevista uma jornada sem votações dedicada à reflexão e a oração.
As votações reiniciam-se, depois, ao longo de sete escrutínios aos que seguem outra jornada de reflexão, outros sete escrutínios, outra pausa e outros sete escrutínios.
Se o Conclave chegasse a este ponto, os Cardeais decidiriam por maioria absoluta, como prosseguir: por sufrágio com maioria absoluta ou com a votação a resumir-se aos dois candidatos mais votados.
Depois das duas votações matinais e das duas votações vespertinas, os boletins e os eventuais apontamentos dos cardeais serão queimados na salamandra preparada dentro da Capela Sixtina. Como horário indicativo, prevê-se que as “fumatas” tenham lugar por volta das 12h00 e por volta das 19h00 locais, a não ser que a eleição do Papa ocorra no primeiro dos dois sufrágios diários.