Vaticano

Futuro da Segurança Social na Europa preocupa trabalhadores cristãos

Octávio Carmo
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Os movimentos de trabalhadores cristãos da Europa consideram que a Segurança Social “é um direito e é financiável”, manifestando-se contra “qualquer tentativa de privatização da responsabilidade pública”. Após um Seminário Europeu em Brno, na República Checa, intitulado "O futuro da Segurança Social na Europa", delegações de 26 movimentos europeus assinalaram que o futuro passa pela possibilidades de financiamento abertas por uma “distribuição justa” das riquezas da sociedade O MTCE (Movimento de Trabalhadores Cristãos da Europa) irá apresentar um livro branco sobre este assunto que constituirá a base de diálogo com as instituições europeias (Parlamento Europeu, sindicatos, Conferências Episcopais) e com a opinião pública a nível europeu. As delegações presentes, incluindo a da LOC/MTC de Portugal, decidiram iniciar um processo de reflexão e aprofundamento sobre esta temática. Para tal, irão proceder a uma descrição e avaliação dos sistemas de Segurança Social de cada um dos países (relatórios nacionais). Já em Dezembro de 2004, vinte delegados do GEPO(Grupo Europeu da Pastoral Operária) que vieram de 10 países da Europa (Alemanha, Bélgica francófona, Bielorússia, Espanha, França, Luxemburgo, Malta, Portugal, Roménia Suíça e CIJOC - coordenação internacional da JOC) encontraram-se em Madrid para um seminário sobre o tema: “Para uma Europa socialmente alargada. Uma segurança social para todos. Palavras e acções da sociedade civil e das Igrejas”. Nessa altura, foi sublinhada a necessidade de uma “Segurança Social Europeia” como contraponto a um modelo neoliberal “vítima das suas próprias contradições”. O GEPO lembrava que nos E.A., um país onde as despesas de saúde se elevam a 15% do PIB - a taxa mais elevada do mundo -, 45% das pessoas não desfrutam de nenhuma protecção social. Notícias relacionadas • O futuro da Segurança Social na Europa


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