As sucessivas polémicas entre o novo governo e Igreja Católica na Espanha parecem não ter fim. Depois de a presidente do Congresso, Carme Chacón, ter pedido à Igreja
que “não interfira” no trabalho que realizam as “instituições democráticas”, foi a vez do bipo Gea Escolano lamentar que o governo opine sobre a instituição eclesial e queira “amordaçá-la”.
O prelado assegurou que “a Igreja Católica não pode calar-se diante da degradação que o governo espanhol propõe para a legislação em questões como a legalização das uniões homossexuais ou as possibilidades de aborto legal”.
No passado domingo, fora o presidente da Conferência Episcopal Espanhol, D. Cañizares, a denunciar “diversos ataques” por parte dos poderes e os meios de comunicação social na Espanha que procuram “despedaçar à Igreja” assim como as tentativas de mantê-la “muda”.