Vaticano

Igreja alerta para o drama da pobreza na Albânia

Agência Zenit
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Após um passado recente de regime comunista e guerra, a Albânia necessita da cooperação do exterior para encarar sua reconstrução e vê com especial confiança a Europa, reconhece o arcebispo de Scutari, D. Angelo Massafra. Com uma população em volta dos 3,7 milhões de habitantes, os católicos representam aproximadamente 13% da população, os ortodoxos 20% e os muçulmanos mais de 65%. 123 paróquias atendem em 7 dioceses pouco menos de meio milhão de católicos em um país onde «hoje se vive em condições relativamente tranquilas» e «a democracia, ainda jovem, parecer reforçar-se e encontrar o apoio popular», descreveu na semana passada D. Massafra ao serviço de informação (SIR) do episcopado italiano. Contudo, «o primeiro problema é a pobreza» - alerta o prelado -: «o desemprego alcança níveis terríveis», onde a metade da população tem menos de 25 anos. « Não há trabalho e por isso nossos jovens, as famílias sonham com poder emigrar, alcançar outras nações europeias onde construir uma vida digna», aponta. Neste contexto, o arcebispo de Scutari sugere que «deveríamos considerar terminada a emergência, passando das ajudas humanitárias à cooperação por um verdadeiro desenvolvimento económico e social».


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