O vigário-geral da diocese de Cabinda, Pe. Raul Tati, lançou um alerta à opinião pública sobre o recrudescimento do clima de violência militar na região, uma posição que vai contra o que afirma o discurso governamental,
“Infelizmente, houve com o aumento significativo de forças em Cabinda e isto quer dizer que a guerra continua em Cabinda, contrariamente àquilo que o discurso oficial do Governo pretende dar a entender”, declarou o sacerdote à Radio Ecclesia no passado fim-de-semana.
O Pe. Tati acrescentou que mesmo o programa de reinstalação das populações nas suas aldeias de origem abandonadas não passa de “uma manobra de propaganda e provocação muito barata”.
"As populações continuam a sofrer abusos graves da parte das Forças Armadas de Angola. Desde que começou esta guerra, nós estamos a fazer denúncias de casos flagrantes de abusos de direitos humanos e não houve um único caso em que tivessem sido responsabilizados criminalmente os seus autores", criticou o responsável católico.