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Igreja apoia iniciativa de paz no Uganda

Fundação AIS
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De acordo com Pe. Santo Ojok, sacerdote da Arquidiocese de Gulu, na parte norte do Uganda, está a decorrer uma iniciativa está a ajudar as populações do Uganda a realizar o seu sonho de viverem em paz. Durante uma visita recente à Ajuda à Igreja que Sofre, o sacerdote informou-nos acerca da "Iniciativa para a Paz dos Líderes Religiosos Acholi" (ARLPI), que uniu líderes religiosos na busca de uma paz duradoura para o seu povo. Muçulmanos e cristãos são representados pela ARLPI, que engendrou acordos de paz cruciais entre os rebeldes "Exército de Libertação do Senhor" (LRA) e o governo do país. "ARLPI está a alimentar a esperança das populações locais, afectadas pela guerra", disse Pe. Ojok, que foi sequestrado e posteriormente libertado pelos rebeldes. "Eles unem-se ao governo para lutar pela paz e estão a promover o diálogo de que necessitamos". ARLPI – que tem representantes da Igreja Católica assim como de outras Igrejas Protestantes – negociou frente-a-frente com os rebeldes, o que acelerou o caminho para a paz. O padre acredita que o regresso da paz irá ser possível "quando os rebeldes compreenderem o sofrimento que a guerra está a causar às populações". E acrescentou: "Católicos correm para a Igreja em tempos de medo. É o lugar onde sustenta a sua esperança. Mas o que mais queremos é uma paz duradoura". Mais de 1.5 milhões de refugiados Ugandeses são forçados a viver em acampamentos, construídos pelo governo, numa tentativa de as salvaguardar da guerra, não tendo, por isso, liberdade de movimentos. Departamento de Informação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre


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