A Igreja Católica na Ucrânia mostrou-se muito satisfeita com o desenrolar da última volta das eleições presidenciais no país, que consagraram como novo presidente o candidato Viktor Iuchtchenko.
“Tínhamos pedido que cada um segui-se a sua consciência e assegurasse que estas eleições fossem honestas, pelo que nos rejubilamos com este resultado”, afirmou o Bispo Markijan Trofimiak de Lutsk, da Conferência de Bispos de rito latino.
O escrutínio presidencial de Domingo foi considerado "livre e justo" pelos observadores ocidentais, pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano e pelo vice-primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov.
Para D. Trofimiak “a nossa nação nasceu através destas eleições, porque começou a acreditar na sua força e na sua sabedoria”.
O supremo Tribunal da Ucrânia rejeitou dois dos quatro recursos apresentados pelo candidato derrotado nas presidenciais de domingo, o primeiro-ministro cessante Viktor Ianukovitch. A Comissão Eleitoral Central não pode anunciar o resultado definitivo da segunda volta das presidenciais, enquanto a justiça não se pronunciar sobre estes recursos.
Para o prelado de Lutsk é normal que haja sempre alguém insatisfeito no final das eleições, mas refere que “o importante é que a nação tenha escolhido a pessoa que quis em eleições livres e justas”.
