Vaticano

Igreja em Timor-Leste não desiste

Agência Ecclesia
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O Governo e a Igreja Católica em Timor-Leste parecem ainda longe de um entendimento, depois de o Comando-geral da Polícia Nacional de Timor-Leste ter ordenado o fim da manifestação até ao final do dia de hoje, terça-feira. Esta concentração começou por contestar a decisão governamental de tornar facultativa a disciplina de Religião e Moral, mas passou rapidamente para uma manifestação generalizada contra a política governamental, centrando as críticas no primeiro-ministro, Mari Alkatiri. A manifestação anti-governamental promovida pela Igreja Católica "acaba quando tiver que acabar, e não com ultimatos da polícia", afirmou hoje o vigário-geral da Diocese de Díli à Agência Lusa. O Pe. Apolinário Guterres respondeu à missiva destacando a colaboração que a partir do fim-de-semana passou a existir entre os agentes da polícia e o serviço de ordem da manifestação, reafirmando que a concentração não poderá acabar conforme a ordem da polícia. "A Igreja Católica informa que a manifestação pacífica não pode acabar com o ultimato da polícia. Todos nós queremos que a manifestação acabe, mas isso tem que ser feito através de um processo que respeite os direitos constitucionais dos cidadãos e resolva de forma democrática as exigências dos manifestantes", acentuou.


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