Vaticano

Igreja Greco-católica da Ucrânia relembra os seu mártires

Fundação AIS
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“Em relação a posses terrenas, a Igreja ucraniana é pobre, mas em vocações e espiritualidade é rica”, garantiu D. Mykola Simkajlo, recentemente nomeado Bispo da Diocese de Kolomyia-Chernivtsi. O prelado recordou também como há 60 anos se deu a integração forçada da Igreja Greco-Católica Ucraniana na Igreja Ortodoxa Russa. Hoje serão recordados os mártires ucranianos na Catedral de São Jorge, em Lviv, no local onde ocorreu o pseudo-sínodo de 1946. O Patriarca Lubomyr Husar pediu que fossem celebradas missas e vigílias de oração pelos que foram perseguidos e pelos responsáveis destas perseguições. Durante o sínodo da Igreja Greco-Católica Ucraniana, entre 7 e 10 de Março, serão realizadas orações pela unidade dos cristãos e pela reconciliação com a Igreja Ortodoxa. Por ocasião da sua primeira visita à Ajuda à Igreja que Sofre, D. Mykola Simkajlo convidou a obra caritativa a "unir-se numa vigília de oração em memória do 60º aniversário do trágico pseudo-sínodo de Lviv, no qual as autoridades soviéticas integraram pela força a Igreja Greco-Católica Ucraniana na Igreja Ortodoxa Russa, iniciando assim uma época de opressão e perseguição aos católicos na Ucrânia Ocidental". O prelado, que foi ordenado sacerdote da "Igreja das Catacumbas" quando a opressão do regime soviético era ainda violenta, sublinhou a importância da "harmonia entre os cristãos", num país onde se assiste ainda a numerosas divisões entre as denominações cristãs. D. Simkajlo foi nomeado Bispo de Kalomyia-Chernivtsi em 2004. A diocese serve uma comunidade de cerca de 260 mil católicos e conta com 210 sacerdotes. Actualmente, 70 jovens desta diocese estão em formação para o sacerdócio.


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