Vaticano

Igreja pode desempenhar papel mediador no Médio Oriente

Fundação AIS
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Núncio Apostólico para o Golfo Pérsico diz que a Igreja Católica «tem a chave para resolver o conflito»

D. Paul-Mouned El-Hachem, cuja Nunciatura cobre o Kuwait, o Bahrein, o Iémen e o Qatar, disse à Ajuda à Igreja que Sofre que “a Igreja Católica no Líbano e em todo o mundo é agora chamada a desempenhar o papel de mediador entre o Oriente e o Ocidente”. Esta Nunciatura está precisamente no coração do Médio Oriente e onde é chamada a ser construtora da paz nesta área devastada por conflitos. O Núncio, que anteriormente tinha estado a serviço da Igreja como Bispo Maronita de Baalbeck an Deyr Al-Ahmar no Líbano, disse que o episcopado maronita apoiou o Papa João Paulo II na sua posição contra a guerra no Iraque. A posição do anterior pontífice obriga todos os Católicos, e não apenas aqueles de países envolvidos na guerra, a construir a paz entre cristãos e muçulmanos. O núncio afirmou ainda que, apesar das pressões a que os cristãos do Médio Oriente estão sujeitos, nomeadamente no Iraque, onde a ameaça da Lei da Sharia e os ataques terroristas de grupos extremistas estão a levar os cristãos a um êxodo massivo, a presença do Cristianismo deve ser mantida nesta região.~ “Como cristão, penso que a presença cristã é importante até para as outras religiões presentes no Médio Oriente. Algo ficaria a faltar nesta área sem a religião do amor, reconciliação e do perdão”. D. Paul-Mouned El-Hachem formulou ainda o pedido de orações pela a paz entre a Palestina e Israel. Com 700 mil palestinianos em campos de refugiados nas fronteiras, o Líbano está muito interessado numa solução pacífica para este longo conflito e que a evacuação de Gaza de possa ser a melhor solução. A Igreja Maronita está presente no Líbano desde o século VII e representa agora perto de um quarto da população. Em 2004, a Ajuda à Igreja que Sofre, que auxilia cristãos perseguidos e empobrecidos, enviou à Igreja no Líbano perto de 215 mil euros.


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