A Igreja Católica, Evangélica e Orotodoxa da Itália manifestaram-se a favor da presença do crucifixo e outros símbolos cristãos no espaço público.
Classificando o crucifixo como “um simbólico religioso que assumiu diversas valorizações”, as Igrejas assinalam em comunicado que “a exposição do mesmo nos lugares públicos assume relevo particular para a comunidade dos crentes, bem como para a sociedade em geral”.
“Para alguns, o crucifixo é um símbolo religioso fundamental, para outros exprime os valores da solidariedade, do acolhimento, do sofrimento humano”, assinalam.
Os cristãos italianos consideram que o direito à liberdade religiosa “tem um conteúdo positivo a assegurar nas suas múltiplas dimensões”, em particular uma leitura da laicidade que consinta o reconhecimento da dimensão “social e institucional” da experiência religiosa.
“Um Estado não é o acervo anónimo de pessoas indistintas, mas deve ser capaz de acolher homens e mulheres com convicções e orientações que não coincidem, mas que podem e devem coexistir pacificamente”, conclui o documento.