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Iraque: Vaticano renova apelos a intervenção internacional em defesa da população

Agência Ecclesia
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(Lusa) Casa abanadonada por cristãos, em Mossul, Iraque, após ter sido marcada pelo ISIS
(Lusa) Casa abanadonada por cristãos, em Mossul, Iraque, após ter sido marcada pelo ISIS

Representante no Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas condena perseguição de minorias

Genebra, Suíça, 01 set 2014 (Ecclesia) - O representante da Santa Sé no Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas disse hoje em Genebra que a comunidade internacional tem de tomar “medidas concretas” contra os extremistas do Estado Islâmico no Iraque.

“A responsabilidade de proteção internacional, em especial quando um governo não é capaz de assegurar a segurança das vítimas, aplica-se neste caso e é necessário dar passos concretos com urgência e determinação para travar o agressor injusto”, declarou D. Silvano Tomasi, em discurso pronunciado na cidade suíça e enviado à Agência ECCLESIA.

O arcebispo italiano recordou em particular os “grupos vulneráveis” e as minorias religiosas que têm sido alvo dos jihadistas.

Falando na 22ª sessão especial do conselho da ONU, o representante da Santa Sé denunciou “crimes contra a humanidade” e pediu o fim do financiamento e armamento dos extremistas do Estado Islâmico.

Pelo menos 1420 pessoas foram mortas e 1370 feridas em combates e outros incidentes violentos em agosto no Iraque, anunciou hoje a missão da ONU em Bagdade.

“Todos os responsáveis regionais e internacionais devem condenar explicitamente o comportamento brutal, bárbaro e incivilizado dos grupos criminosos que combatem no leste da Síria e norte do Iraque”, disse D. Silvano Tomasi.

OC



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