Irmão Alois agradece hospitalidade de Milão Comunidade de Taizé 02 de Janeiro de 2006, às 10:02 ... A hospitalidade que recebemos durante estes dias nas famÃlias, nas comunidades e nas paróquias é um sinal muito claro do Evangelho. Esta hospitalidade reanima a nossa confiança em Deus. De regresso a casa, todos nós gostarÃamos de procurar formas de viver uma mesma abertura aos outros na nossa vida quotidiana. Dias após dia, a oração vai constituir um apoio. E mesmo se não conseguirmos sempre exprimir a nossa espera interior através de palavras, estar em silêncio é já a expressão de uma abertura a Deus. Durante este perÃodo do Natal, lembremo-nos que o próprio Deus veio num grande silêncio. A nossa comunhão com Deus exprime-se por vezes através de pequenos sinais que tocam os nossos corações. Assim, no inÃcio da oração de hoje à noite, a luz que as crianças acenderam veio-nos da chama da paz que brilha desde à séculos na Igreja da Natividade, em Belém. A oração não nos isola, compromete-nos. Rezar torna-nos vigilantes. Rezar convida-nos a tomarmos consciência das situações difÃceis à nossa volta, mesmo quando essas situações nos parecem demasiado complexas. Há uma coragem da fé que nos leva a contribuir verdadeiramente, através da nossa vida, para a construção da paz e da justiça sobre a terra. Deus quer que sejamos felizes! E esta felicidade, Deus deseja-a para todos os seres humanos. Por isso, cada um de nós pode procurar ajudar nem que seja uma única pessoa: uma criança abandonada, um jovem sem trabalho e sem esperança, alguém que não tem nada, uma pessoa idosa. Cada um pode estar mais atento a aliviar as penas e os tormentos dos que estão mais próximos. Pela abertura do nosso coração, ao tornar mais feliz uma só pessoa que precise, tornamos o mundo mais humano. O Papa Bento XVI dizia recentemente: «Todos os homens pertencem a uma mesma famÃlia». Ao começarmos assim na nossa própria vida, de modo muito humilde, muito simples, seremos levados a ir mais longe, a alargar sempre mais a solidariedade e a assumir um compromisso mais forte. «Eis-nos colocados num caminho de esperança», escrevia o irmão Roger, quando preparava a carta para o nosso encontro. E ele lembrou-nos que não estamos sozinhos neste caminho: «Deus concede-nos avançar em direcção a uma comunhão, essa comunhão de amor que é a Igreja…» Em Taizé, durante o próximo ano, durante os encontros de jovens que terão lugar semana após semana, procuraremos formas de caminhar em conjunto sobre um caminho de esperança. Para nos prepararmos para transmitir qualquer coisa da consolação de Deus, importa escutarmos estas palavras tão importantes de Cristo: «Não vos deixarei sós. Vou enviar-vos o EspÃrito Santo, o Consolador, que estará sempre convosco.» A carta do irmão Roger ficou por acabar. É agora, através da nossa vida, que todos nós gostarÃamos de a completar. Será através da nossa vida que iremos procurar formas de responder a este chamamento do irmão Roger para «criarmos na famÃlia humana possibilidades para alargar…» Taizé Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...