Vaticano

Jejum e Orações pela Paz

Octávio Carmo
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João Paulo II declarou quarta-feira de cinzas, início da Quaresma, como dia de jejum e de oração pela paz. Nas vésperas de uma guerra anunciada, o Papa convoca os crentes, e as comunidades cristãs para rezarem pela causa da paz. A partir de cada família, paróquia ou santuário mariano, o Papa quer que, na próxima quarta-feira de cinzas se eleve ao céu uma oração pela paz no mundo, uma prece que permita uma oportunidade à paz, que torne possível a sensatez no coração dos homens. Na sua alocução de Domingo perante os fiéis na Praça de S. Pedro, o Pontífice manifestou a sua apreensão pela guerra e pelas incertezas que marcam o início deste terceiro milénio, ao afirmar, ser um dever para os crentes, qualquer que seja a religião a que pertençam, proclamar que nunca poderemos ser felizes, uns contra os outros; nunca o futuro da humanidade poderá ser sustentado pelo terrorismo e pela lógica da guerra. Os cristãos em particular, continuava o Papa, são chamados a ser sentinelas da paz, nos lugares em que habitam e onde trabalham. O pedido é para vigiar, afim que as consciências não cedam à tentação do egoísmo, da vingança e da violência.


Guerra do Iraque