João Paulo II acompanhou ontem pela televisão o encontro dos jovens da diocese de Roma e das dioceses circundantes que se celebrou na Basílica de São João de Latrão. O Papa, ainda convalescente, saudou por videoconferência os participantes num gesto com a mão, como querendo desculpar-se por não poder participar deste encontro como fizera em anos anteriores.
O encontro, que acontece antes do Domingo de Ramos, tinha por objectivo preparar as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), que este ano têm lugar em Colónia (Alemanha).
A aparição televisiva do Papa coincidiu com a leitura da mensagem que preparou para esta ocasião e que foi lida em seu nome pelo Cardeal Camillo Ruini, vigário de João Paulo II para a diocese de Roma e presidente da Conferência Episcopal Italiana. “Sei que estais sempre ao meu lado e que não vos cansais de rezar por mim. Saúdo-vos e vos dou de coração graças”, começou por dizer o Papa na sua carta.
A mensagem é uma oração a Jesus na Eucaristia pelos jovens do mundo, que vivem “numa época marcada por ódios, por egoísmos, por desejos de falsas felicidades, pela decadência de costumes, pela ausência de figuras paternas e maternas, pela instabilidade em tantas jovens famílias”.
“Jesus, pedimos-te que qualquer jovem aqui presente deseje unir-se a ti numa eterna acção de graças e se comprometa no mundo de hoje e de amanhã para ser construtor da civilização do amor”, pede a mensagem do Papa.