“Chegou a hora de preparar jovens gerações de apóstolos que não tenham medo de proclamar o Evangelho”. Foi a mensagem que João Paulo II quis transmitir aos jovens católicos suíços, reunidos pela primeira vez num encontro nacional.
A ideia – lê-se na página da internet que apresenta a iniciativa (www.rise-up.ch) – foi provocar os jovens: para além de diferenças culturais e linguísticas, motivá-los a caminharem em conjunto, avaliando o rumo tomado, interrogando opções e comprometendo-se na construção de novas sociedades.
O Papa, na sua 103ª viagem internacional, quis afirmar aos jovens suíços que “é essencial passar de uma fé de costume a uma fé madura, que se expressa em opções pessoais claras, convencidas, valentes”. Na celebração de Domingo, que reuniu cerca de 70 mil pessoas nas margens do Allmend, e apesar da frieza com que alguns sectores olham o Papa e do contexto de ambiguidades religiosas (dos 7,3 milhões de habitantes, 41% declaram-se católicos, 37% protestantes, 5% muçulmanos e 11 dos suíços afirma-se sem confissão religiosa), João Paulo II afirmou peremptoriamente que a verdade que é Jesus Cristo e que é necessário testemunhar “com a palavra e, sobretudo, com a vida!”.
Apesar da Federação das Igrejas Evangélicas da Suíça não ter participado na celebração de Domingo, tendo apenas uma representação oficial, João Paulo II afirmou “a vontade de avançar pelo caminho, difícil, mas cheio de alegria, da plena comunhão de todos os crentes”.
