Por questões de segurança nenhum iraquiano recebeu vistos por parte dos organizadores das Jornadas Mundiais da Juventude, mas isso não coíbe os cristãos daquele país de unirem-se em espírito a Bento XVI.
Vendo-se impedidos de partir para a Austrália, os jovens cristãos iraquianos juntaram-se em vários pontos do país, em especial no Norte, para participar em catequeses e várias celebrações.
A distância do centro da festa é colmatada por ligações via satélite dos momentos importantes em Sidney.
“A Igreja iraquiana, especialmente no Norte está viva e activa, muito próxima da Igreja universal”, afirma D. Rabban al-Qas, Bispo de Arbil e Amadiya.
Para hoje estava programada uma peregrinação de dois mil jovens até ao santuário dedicado à mártir Sultana Mahdokh, na aldeia de Araden.
D. Louis Sako, Bispo de Kirkuk, é da opinião que estes encontros marcam um “momento histórico” que demonstra a “disponibilidade dos jovens para testemunhar a sua fé num mar de dificuldades e sofrimento”.
Num gesto de solidariedade para com os católicos iraquianos, a celebração final terá a presença de jovens libaneses, franceses e australianos.