Jubileu: Papa quer Misericórdia seja «compromisso e estilo de vida permanente» dos fiéis

Cidade do Vaticano, 28 nov 2016 (Ecclesia) – O Papa Francisco disse hoje que a Misericórdia deve tornar-se “um compromisso e um estilo de vida permanente para os fiéis”, numa audiência aos organizadores e voluntários do Jubileu extraordinário concluído a 20 de novembro.

“Todos vocês, de várias maneiras, fizeram com que esse evento de graça se celebrasse de forma ordinária e segura, com grande afluxo de peregrinos e fazendo emergir o valor espiritual profundo que o jubileu representa”, disse Francisco a cerca de quatrocentas pessoas, na Sala Clementina.

O Papa destacou que a Porta da Misericórdia, aberta “em todas as catedrais e nos santuários”, fez com que os fiéis não encontrassem “nenhum obstáculo para experimentar o amor de Deus”.

“Aconteceu algo de realmente extraordinário que agora deve ser inserido na vida quotidiana para fazer a misericórdia se tornar um compromisso e um estilo de vida permanente para os fiéis”, referiu mbro.

Foi “com grande alegria” que o pontífice argentino recebeu os voluntários para “agradecer-lhes pessoalmente pelo grande trabalho desempenhado” durante o Jubileu da Misericórdia que começou a 8 de dezembro de 2015.

O Papa agradeceu de modo especial ao “incansável” presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, D. Rino Fisichella, a quem confiou de modo particular a organização do Ano Santo extraordinário.

“Foi um ano denso, cheio de iniciativas em toda a Igreja, onde foi possível ver e tocar os frutos da misericórdia de Deus. A minha intuição, no início, tinha sido simples. O Senhor, como sempre, nos surpreende e vai além de nossas expectativas”, desenvolveu.

Na audiência desta manhã, na Sala Clementina, Francisco agradeceu também ao Governo italiano, ao Município de Roma e demais autoridades que garantiram a segurança e tranquilidade dos peregrinos e permitiram um “desempenho eficaz de todos os eventos jubilares”.

Neste contexto, destacou o trabalho conjunto da Polícia de Roma e a Gendarmaria do Vaticano que mostraram que a colaboração recíproca pode oferecer serviços de segurança em prol de todos.

CB/OC