Vaticano

Líderes cristãos detidos na China

Octávio Carmo
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Cerca de 140 pastores evangélicos chineses e outros dez estrangeiros foram detidos durante uma reunião clandestina, em Harbin, China, na última sexta-feira, tendo sido liberados posteriormente. Oito estadunidenses, um cidadão de Taiwan e outros sul-coreanos foram detidos numa operação das forças de segurança pública, dentro de uma casa-igreja na província de Heilong Jiang, a norte do país. Os estrangeiros foram interrogados durante 13 horas, segundo a organização cristã "Ajuda à China", antes de serem obrigados a deixar o país, no prazo de cinco dias. Os interrogatórios não foram violentos, segundo um pastor chinês, membro da Igreja Evangélica que vive na clandestinidade. As casas são usadas para a celebração do culto religioso, por membros de confissões não reconhecidas pelo regime de Pequim. A operação acontece na semana em que entraram em vigor novas leis de protecção da liberdade religiosa na China. Tendo em vista a nova legislação, a agência do Instituto Pontifício para as Missões Externas (PIME), a AsiaNews, abriu uma petição em favor da libertação de 19 Bispos e 18 padres presos ou impedidos de desempenhar livremente as suas funções. Na lista figuram o Bispo de Baoding, D. Giacomo Su Zhimin, e o seu auxiliar, D. Francesco An Shuxin, presos em 1996 e 1997, respectivamente.


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