Vaticano

Missionária que denunciou tráfico de órgãos e pessoas em Moçambique com protecção da polícia federal brasileira

Octávio Carmo
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A missionária brasileira Elilda dos Santos, que denunciou tráfico de órgãos e pessoas em Moçambique, está de regresso a São Paulo, a cuja diocese pertence como consagrada de direito diocesano, depois de ter sido ouvida em Brasília pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Órgãos no Brasil, durante cerca de 4 horas. Elilda está sob protecção da polícia federal tendo, por isso, os seus movimentos, limitados. Ainda assim, pretende continuar, a partir do Brasil, a lutar contra o tráfico internacional organizado de pessoas e órgãos humanos. O Jornal da Câmara dos Deputados revela que a missionária brasileira Maria Elilda dos Santos denunciou à CPI do Tráfico de Órgãos a existência de uma mafia em Moçambique, país africano, “comandada por políticos, empresários e diplomatas daquele país”. Elilda denunciou o desaparecimento de cerca de 50 crianças, desde o início da década de 90 até 2003. Notícias relacionadas • Tráfico de órgãos e crianças em Moçambique levou Elilda Santos a Bruxelas


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