Vaticano

Missionário nas Filipinas narra sequestro nas mãos de guerrilheiros islâmicos

Octávio Carmo
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Os 172 dias que o padre Giuseppe Pierantoni, missionário Dehoniano em Filipinas, esteve nas mãos da guerrilha de Abu Sayyaf motivaram o livro sob o título «Com Deus e com os guerrilheiros islâmicos». O religioso foi raptado a 17 de Outubro de 2001 na missão de Dimataling e a sua libertação, a 8 de Abril de 2002, só aconteceu após uma longa negociação. Além da crónica dos factos, o volume apresentado pelo portal “Vidimus Dominum” traz uma reflexão sobre as razões da guerra e o significado da presença missionária, assim como um relato da fé religiosa muçulmana dos sequestradores. «As armas que circulam entre os rebeldes armados são armas de fabrico american ou filipino com licença americana. Quem as facilitou?», questiona o missionário no livro. O que mais impressionou o padre Pierantoni e ficou gravado durante os 172 dias de prisão foram as primeiras palavras dos guerrilheiros: «Padre, perdoa-nos; sequestramos-te somente para obter o resgate».


Dehonianos