O prelado romeno afirmou que “este passo era necessário porque apesar do colapso do comunismo e da liberdade formal concedida à Igreja, até agora foram restituídas apenas 30 das 2.000 igrejas confiscadas pelo regime”.
D. Crihalmeanu revelou que na sua eparquia (diocese) estão a ser construídas 36 igrejas e manifestou a sua gratidão pelo apoio recebido de instituições como a Ajuda à Igreja que Sofre, sem o qual não seria possível levar a cabo esta campanha.
Duramente reprimida pelo regime comunista a partir de 1948, a Igreja Greco-Católica Romena reemergiu após a queda de Ceaucescu em 1989.
O Papa Bento XVI elevou, em Dezembro de 2005, a Igreja Greco-Católica Romena ao estatuto de Igreja Arquiepiscopal Maior. D. Lucian Muresan foi nomeado como o primeiro Arcebispo Maior da Igreja Romena, um título equivalente ao de Patriarca, com autoridade para convocar sínodos e eleger os bispos no território.
Com esta elevação, a Igreja Greco-Católica Romena, que conta com 760 mil fiéis, tornou-se a quarta maior Igreja arquiepiscopal, juntando-se à Igreja Greco-Católica Ucraniana e às Igrejas Siro-Malabar e Siro-Malankar.