Nova Diocese angolana sente falta de padres Agência Ecclesia 21 de Setembro de 2007, às 15:30 ... D. António Francisco Jaca é o Bispo da nova Diocese de Caxito, em Angola, erigida em Junho passado por Bento XVI a partir do território da Arquidiocese de Luanda. Após a sua ordenação, prepara-se para assumir o governo pastoral da Diocese com "serenidade", numa linha de continuidade com a sua missão. "Vejo esta situação como a continuidade da missão que já venho exercendo ao serviço da Igreja", refere em declarações ao Programa Ecclesia. Perante a escassez de vocações para o sacerdócio, a resposta passa pelo "reforço da formação dos leigos". "Angola é um dos paÃses em que os leigos catequistas sempre foram pioneiros da Evangelização", sublinha D. António Jaca. Ainda assim, o Bispo lançou um apelo à s "Igrejas mais afortunadas em termos de pessoal" para que possam enviar sacerdotes para esta Diocese, que cobre um território de cinco mil quilómetros quadrados. O antigo provincial dos Verbitas em Angola nasceu no ano de 1963, em Malanje. Fez os primeiros votos em 1987 e estudou teologia em Kinshasa, Congo. Foi ordenado sacerdote em 1991. Estudou comunicação no Canadá e foi um dos dinamizadores da Rádio Ecclesia. Desempenhava o cargo de Provincial do Verbo Divino em Angola desde o ano de 2002 e tornou-se, em Julho deste ano, o primeiro Bispo Verbita natural de Angola. D. António Jaca é um Bispo jovem e admite que dele se espera "criatividade, dinamismo e trabalho". Promete, por isso, "dar o melhor" dele próprio. As novas dioceses saem de Luanda, uma capital onde é possÃvel encontrar "problemas sociais de toda a ordem", segundo o Bispo de Caxito. Saúde, educação, pobreza, insegurança e emprego são várias das áreas que mais desafiam a Igreja. "Temos o dever de trabalhar para a resolução destes grandes problemas", aponta, lamentando que não tenha havido capacidade para "acompanhar o fluxo migratório" que levou milhares de angolanos até à capital do paÃs. Quanto à criação das Dioceses de Viana e Caxito, D. Jaca considera que "chegam em boa altura", permitindo "uma assistência mais próxima das pessoas", com ganhos para o trabalho pastoral. Entre as prioridades para o futuro, D. Jaca espera que "todos os cristãos tenham um mÃnimo de assistência espiritual", apostando na "formação dos catequistas, que são os grandes evangelizadores desta zona". Angola Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...