O representante do Papa no Iraque, o Núncio Fernando Filoni, pediu que os governos dos cidadãos feitos reféns no país “activem todos os canais possíveis para chegar a uma solução pacífica”.
O arcebispo esclarece, em declarações à Radio Vaticano, que nem todo o Iraque é perigoso, “mas o que é certo é que é preciso abandonar as áreas de maior risco, a fim de que não haja mais derramamento de sangue”.
Sobre a actividade da Igreja no Iraque, o arcebispo Filoni assegura que ela está a fazer tudo o que pode: “As nossas igrejas estão a enviar toneladas de alimentos e medicamentos. Não é uma tarefa fácil, pois nós também corremos perigos, mas pelo menos conseguimos levar alguma ajuda humanitária”.
“Em Fallujah, vi mais de 800 civis mortos e visitei centenas de crianças feridas nos hospitais. É preciso que se chegue rapidamente a um acordo, pois já se derramou sangue a mais”, lamenta o Núncio Apostólico.
