Onda de perseguição contra católicos em provÃncia chinesa Agência Zenit 29 de Setembro de 2005, às 10:59 ... O governo do Hebei (China) lançou uma nova campanha de perseguição contra a Igreja católica «clandestina» em toda a região. A agência do PontifÃcio Instituto das Missões Estrangeiras (PIME), AsiaNews, denuncia que, «apesar de se registarem alguns sinais de melhoria nas relações entre China e Vaticano» agora a campanha do governo de Hebei «procura registar os católicos, sobretudo bispos e sacerdotes, no Departamento Estatal de Assuntos Religiosos, para que se inscrevam na Associação Patriótica». Na China, o governo permite a prática religiosa só a pessoal reconhecido e em lugares registados, sob o controlo da Associação Patriótica. Os fiéis que tentam de sair deste controlo para colocar-se em obediência directa ao Papa fazem parte da Igreja «clandestina». O Hebei é a região da China com maior densidade de católicos - mais de um milhão e meio; os «clandestinos» (não reconhecidos pelo governo) são uma forte maioria. A nova campanha na região conta com o apoio do Departamento de Assuntos Religiosos e da polÃcia. De acordo com a agência do PIME, alguns representantes do governo disseram aos bispos «não oficiais» que «de agora em diante, todo o clero deve ter uma carteira especial concedida pelo governo para administrar os sacramentos». Perante as pressões policiais, os bispos responderam que poderiam aceitar a carteira do governo, mas que seria impossÃvel que se unam à força à Igreja oficial – o que implicaria a inscrição na Associação Patriótica. Esta, como recorda a agência do PIME, «é uma organização ao serviço do Partido para controlar os fiéis. Um dos seus objectivos é fazer crescer e florescer uma Igreja nacional, desligada da Santa Sé». Neste braço de ferro, os representantes do Governo ameaçam todos com a pena de prisão. Direitos humanos Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...