O Papa apelou a um “compromisso mais forte pela paz”, através da oração e da prática de um dia de jejum, frente às “crescentes ameaças de guerra”.
João Paulo II pediu este compromisso antes da oração do Angelus, perante os fiéis reunidos na Praça de São Pedro, e recordou o seu convite para que, no dia 5 de Março, quarta-feira de Cinzas, se faça jejum pela paz no mundo, acompanhado de oração: “Rogaremos pela paz no mundo, em particular pelo Iraque e Terra Santa”.
A paz, nas palavras do Papa, é um “dom de Deus” que os fiéis devem invocar sem cessar e com confiança absoluta.
“Sem render-se perante as dificuldade, há que procurar e percorrer todos os caminhos possíveis para evitar a guerra, que traz consigo luto e graves consequências para todos”, acrescentou João Paulo II.
A prática do jejum foi particularmente recomendada pelo Papa, por ajudar a “compreender melhor as dificuldades e sofrimentos de tantos irmãos nossos, oprimidos pela fome, a miséria e a guerra”.
(Ver www.ecclesia.pt/paz-jejum)