Vaticano

Outra forma de fazer caminho

Lígia Silveira
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Uma forma diferente de fazer o caminho de Santiago. Miguel Passos conduz a carrinha de apoio do grupo de peregrinos do Vale de São Martinho a Santiago de Compostela. A sua participação surgiu da necessidade de alguém para apoiar o grupo e da “indisponibilidade físicaâ€. Não é um estreante, a pé já fez o caminho português duas vezes. Por isso não se importa de dar apoio a quem este ano se pôs a caminho. A vivência do caminho “é únicaâ€, refere. Prefere andar a pé, contactar com o grupo, mas estando na carrinha de apoio “permite conhecer melhor os locais por onde passamosâ€. Locais que “a caminhar não se conhece e que agora tenho oportunidade de conhecerâ€. Das anteriores experiências recorda “os amigos, o convívio e a vivência espiritual que surpreende o caminhoâ€. Chegar à Catedral de Santiago de Compostela “recompensa qualquer esforçoâ€. Conduzindo a carrinha acredita que não vai sentir o mesmo mas não é por causa disso que se sente menos participante do grupo. “Sinto-me peregrino de igual formaâ€. Acrescenta ainda que “em outras alturas não valorizei tanto quem conduzia, mas agora vejo o quão importante éâ€.


Santiago de Compostela