Vaticano

Padre segue na rota do Dakar

Lígia Silveira
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Cerca de 1600 quilómetros depois, o Pe. Almiro Mendes continua viagem a caminho de Bissau

A entrar no deserto do Saara Ocidental, num percurso até agora de aproximadamente 1600 quilómetros, o Pe. Almiro Mendes, pároco de Ramalde, está confiante no sucesso da viagem. Na passada Segunda-feira, dia 21, o sacerdote do Porto, acompanhado por mais sete pessoas, iniciou o percurso que o levará a Bissau, capital da Guiné - Bissau, para pessoalmente entregar um jipe e diverso material aos missionários. Apesar de o percurso prever passagem por países instáveis, o pároco do Porto afirma que a equipa não tem medo. Apenas alguns receios por a viagem ser longa. “Atravessar o deserto não é uma canção de embalarâ€, afirma à Agência ECCLESIA. No entanto problemas ou mesmo receios pelo terrorismo estão postos de lado. O Pe. Almiro Mendes dá conta da amabilidade das pessoas que a equipa tem encontrado pelo caminho. “Pessoas muito simpáticas e acolhedoras que nos dão sempre um sorrisoâ€. Quando há lugar para alguma conversa “as pessoas manifestam interesse no projecto e querem saber maisâ€, explica. Ao longo das várias etapas a equipa tem pernoitado em “pequenas casinhas e hotéisâ€. Até agora, tiveram “pequenas avariasâ€, que impossibilitou o decurso da viagem durante um dia. A viatura de apoio precisou de cuidados, mas “está tudo a correr bemâ€. O jipe de oferta “está muito bem preparado e vai chegar em excelentes condiçõesâ€, garante. A chegada a Bissau está prevista para o final do mês, mas o Pe. Almiro Mendes avança que “vamos ao ritmo do bom senso e de todos os cuidadosâ€. Esta viagem foi alvo de uma grande curiosidade. O sacerdote do Porto explica que “nunca esperávamos que os meios de comunicação social fizessem tanto eco sobre a iniciativaâ€. O Pe. Almiro Mendes recusa qualquer tipo de protagonismo, apenas quer “concretizar um gesto revelador do nosso amor†ao povo da Guiné. Assume a viagem como um acto missionário e “talvez rasgue horizontes e mostre uma nova forma de estar em Igrejaâ€. O folclore à volta da viagem “é o que menos importaâ€, finaliza. Notícias relacionadas Padre faz Porto-Bissau de Jipe


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