Vaticano

Papa preocupado com a situação na Guiné-Bissau

Octávio Carmo
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Bento XVI manifestou-se preocupado com a situação de “tensões e dilacerações” na Guiné-Bissau, ao receber no Vaticano os prelados do país (D. Carlos Pedro Zilli, e D. José Câmnate na Bissign), em conjunto com os Bispos católicos do Senegal, Mauritânia e Cabo Verde (D. Arlindo Gomes Furtado e D. Paulino do Livramento Évora). “A tarefa de favorecer o desenvolvimento harmonioso da sociedade reveste-se de particular urgência na Guiné-Bissau, cuja população, no meio de não pequenas tensões e dilacerações, aguarda ainda por um correcto encaminhamento das estruturas políticas e administrativas”, disse o Papa. No seu discurso, Bento XVI pediu aos políticos guineenses que se coloquem “ao serviço de uma sociedade onde todos possam ser artífices de um projecto comum”. “Sei que a Igreja local se encontra em primeira linha na promoção do diálogo e da cooperação entre todas as componentes da Nação; através da palavra iluminada pela fé, do testemunho constante de fidelidade ao Evangelho e do generoso serviço pastoral, continuai a ser, amados Pastores, pontos de segura referência e orientação para todos os vossos compatriotas”, constatou. Falando, depois, aos Bispos dos vários países, o Papa assinalou que “uma das prioridades pastorais das vossas dioceses é a família cristã”, alertando contra “mudanças que subvertam o núcleo central da doutrina sacramental e familiar da Igreja”.


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