Os cristãos do Iraque viveram ou preparam-se para viver (dependendo do rito ao que pertencem) a Páscoa com recolher obrigatório pelo segundo ano consecutivo. Por este motivo, dado que se impede de sair de casa à noite, privilegiaram-se as celebrações durante a manhã ou à luz do dia.
Algumas famílias não foram às igrejas por medo, pois os atentados atingem todos, sem distinção.
O bispo auxiliar caldeu de Bagdad, D. Shlemon Warduni, confessou em declarações à Rádio Vaticano que “pedimos ao Senhor ressuscitado que nos dê verdadeiramente essa paz e essa segurança que deu aos discípulos quando não sabiam o que fazer”.
“Muitas vezes nós também não sabemos o que fazer, mas nos dirigimos a Ele, na cruz, e Ele nos dá alento. Estamos seguros de que ressuscitaremos com Ele, e nos deu a força para viver estas festas em união com todos vós, com os cristãos de todo o mundo”, acrescentou.