Vaticano

Pe. Theillard de Chardin, 50 anos depois

Rádio Vaticano
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Um Congresso Internacional Roma e Assis, trouxe de novo à ribalta a figura do jesuíta e paleontólogo francês, Pe. Theillard de Chardin. Acusado de "panteísmo", a leitura das suas obras foi proibida pelo antigo Santo Ofício, durante anos a fio. Agora, quase 50 anos depois, foi tempo de revisitar a sua obra numa iniciativa promovida e inaugurada pelo Cardeal francês Paul Poupard, Presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, e pelo Superior-geral dos Jesuítas, Pe. Peter-Hans Kolvenbach, antecipando o cinquentenário da morte de Pe. Chardin, que terá lugar em 2005. “Um mundo em evolução: fé, ciência e teologia†foi o lema do encontro. Em 1958, as obras de Theillard de Chardin foram retiradas das bibliotecas das congregações religiosas masculinas e femininas, por indicação do então Santo Ofício. Em Junho de 1962, um documento do mesmo organismo vaticano reafirmava a necessidade de "defender os espíritos, particularmente dos jovens, dos perigos contidos nas obras de Theillard de Chardin e dos seus discípulos". A leitura das obras do Pe. Theillard de Chardin, traduzidas em numerosas línguas, levaram, pouco a pouco, à sua reabilitação, reconhecida numa carta do Cardeal Secretário de Estado do Vaticano, Agostino Casaroli, em 1982. Outro sinal da reabilitação de Theillard de Chardin foi a retomada da publicação da revista nele inspirada, "O futuro do homem", no decurso do ano 2000, em pleno Ano Santo Jubilar.


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