Vaticano

Políticos católicos têm compromisso com a defesa da vida

ACIdigital
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O Presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, Cardeal Renato Martino, lembrou aos parlamentares de Buenos Aires que “todos os católicos comprometido na política ou na administração têm o dever de promover em todos os seus actos a cultura da vida , reafirmando este direito fundamental da concepção até o seu final natural”. “Não se pode admitir o aborto porque é um assassinato, além disso é contra um ser inocente que não pode se defender”, indicou o Cardeal que chegou à Argentina para apresentar o novo Compêndio de Doutrina Social da Igreja Católica. Num discurso na Assembleia Legislativa de Buenos Aires, o Cardeal Martino reconheceu que “os caminhos para a busca do bem comum são múltiplos, complexos e variáveis de sociedade em sociedade”, mas precisou que sempre se deve “defender e promover a família como núcleo fundamental da sociedade, promover a justiça e a mais equitativa distribuição da riqueza, fomentar a paz e a harmonia na comunidade nacional, e impulsionar o diálogo construtivo e fecundo, contribuindo para construção da civilização do amor”. Do mesmo modo, insistiu para “um compromisso cada vez maior com a causa da paz, percorrendo o caminho fatigante, mas mais seguro para obtê-la, o da plena vigência dos direitos humanos”; mas sem esquecer-se de que “tais direitos fundamentais não se derivam nem são concedidos pelo direito positivo de nenhum Estado, e nem sequer pelo direito internacional, mas sim são inatos e inerentes à dignidade da pessoa humana”.


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