A contestação à presença italiana no Iraque trouxe um bispo da região de Nápoles para as luzes da ribalta. D. Raffaele Nogaro tem sido duramente criticado pelo governo de Silvio Berlusconi pelas suas chamadas de atenção em relação às cerimónias fúnebres dos militares assassinados em Nassyria.
“Não critiquei nunca os que abençoaram os militares, mas referi que o terrorismo não se combate pelas armas e que não se deve exaltar o culto dos mártires para legitimar uma guerra injusta”, defende-se D. Nogaro.
A Igreja na Itália aprestou-se a esclarecer que, do seu ponto de vista, o Iraque já não se encontra em guerra. Para o secretário da Conferência Episcopal Italiana, Giuseppe Bettori, “assistimos à dissolução do Estado iraquiano que torna necessária uma presença que os ajude.
