João Paulo II afirmou hoje que “ninguém se pode calar ou ficar indiferente quando crianças inocentes sofrem, são marginalizadas ou feridas na sua dignidade pessoal”.
Num momento em que o nosso país continua em estado de choque com o caso da Joana, o Papa chamou a atenção para “o imenso grito de dor da infância abandonada e violada em tantas regiões da terra”.
Falando à Conferência Mundial das Parlamentares pela tutela da infância e da adolescência, João Paulo II exigiu que “as instituições públicas, associações privadas, homens e mulheres de boa vontade tome consciência redobrada do dever de proteger, defender e educar com respeito e amor estas frágeis criaturas”.
O Papa considerou que as crianças e os adolescentes “são o tesouro mais precioso da família humana, mas ao mesmo tempo as mais frágeis e vulneráveis”.
“Qualquer acção de tutela nesta área deve inspirar-se na consideração dos direitos fundamentais das crianças e adolescentes”, concluiu.
