A rede cristã contra o tráfico de pessoas juntou esta semana mais de 60 representantes de Igrejas, Governos, forças policiais e ONG’s de 14 países europeus para discutir soluções duradouras de ajuda às vítimas.
Após cinco dias de trabalhos, os presentes manifestaram a intenção de “fortalecer e desenvolver, no futuro, padrões comuns para uma melhor assistência às pessoas traficadas”. Nesse sentido se manifestaram, de forma especial, representantes da OSCE e do grupo da UE para o tráfico de seres humanos, pedindo soluções “baseadas nos direitos humanos”.
O projecto da Comissão das Igrejas para os Migrantes na Europa tem como principal preocupação o tráfico de mulheres.
“É cada vez mais óbvio que fazer ‘qualquer coisa’ já não é o suficiente”, explicou o coordenador do projecto, Torsten Moritz.
Um resumo das reflexões será publicado no próximo mês, incluindo recomendações gerais e práticas para o trabalho contra o tráfico humano.