Vaticano

Relatos da guerra na primeira pessoa

Octávio Carmo
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Relatos da guerra na primeira pessoa A II guerra do Golfo já leva mais de uma semana e os relatos das conse-quências dos ataques chegam a cada momento, dando conta de um clima de medo e violência. “Todas as nossas irmãs estão bem, mas vivem aterrorizadas. Hoje é sempre melhor do que amanhãâ€, escreve um membro de uma das congregações femininas presentes no país. As congregações religiosas no Iraque têm dado conta da sua intenção de acompanhar o sofrimento do povo iraquiano e têm sido uma importante fonte de informação sobre a actual situação nas cidades bombardeadas. “A situação é terrível. Todos têm medo de morrer, especialmente devido à situação no Norte, com os curdos: estão a morrer muitas pessoas e há muitas mais feridas. A guerra estende-se por todo o país, especialmente em Bassoráâ€, diz um dos testemunhos, no anonimato que as circunstâncias exigem. A ajuda aos que sofrem é mesmo a prioridade absoluta, neste momento: “as irmãs estão a viver no hospital, tentando mantê-lo aberto para receber as emergências, embora estejam sozinhas e haja um único médico para atender todos os feridosâ€.


Guerra do Iraque