A Congregação das Irmãs do Sagrado Coração, fundada no Egipto em 1913, pede auxílio à Ajuda à Igreja que Sofre para as suas religiosas no Sudão, que vivem em condições muito difíceis.
Durante uma visita ao Secretariado Internacional da Ajuda à Igreja que Sofre, em Königstein (Alemanha), duas religiosas da Congregação do Sagrado Coração pediram apoio para as 13 religiosas que a Congregação mantém no Sudão.
"A nossa maior urgência é interceder pelas nossas irmãs no Sudão. Elas necessitam de ajuda de subsistência para partilhar com os pobres, para repartir a sua alimentação com as crianças. Todas estão a necessitar de cuidados de saúde, depois dos vários surtos de malária que têm ocorrido no Sudão", indicou a Irmã Marie-Christine.
A religiosa egípcia explicou que as vocações para a vida religiosa "surgem principalmente nos meios onde realizamos trabalho social e catequético, onde as jovens nos conhecem porque trabalhamos entre elas".
"No Sudão, as noviças nativas passam cerca de três anos a viver connosco no convento, aprendendo as nossa regras e costumes. Anualmente, realizamos também acções de formação no Egipto", acrescenta.
A Congregação tem 3 missões no Sudão: em Cartum, Sennar e Damazin. Cada missão possui centros catequéticos, jardins-de-infância e refeitórios. A Congregação das Irmãs do Sagrado Coração foi fundada em 1913 no Egipto, contando actualmente com 150 religiosas, 12 noviças e 13 postulantes, na sua maioria oriundas do Alto Egipto. Existem também 3 religiosas e uma noviça oriundas do Sudão.
O carisma desta Congregação prende-se com a promoção do papel da mulher, através da educação de raparigas em escolas católicas inseridas num ambiente muçulmano.
"A Ajuda à Igreja que Sofre irá auxiliar as Irmãs do Sagrado Coração, no Egipto a prosseguir o seu ministério no coração de uma população que tanta necessidade tem de esperança", garantiu às religiosas Christine du Coudray, responsável do Departamento de Projectos de África da organização.
Departamento de Informação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre