Assassinato do Pe. José Afonso Moreira em Angola ainda envolto em incertezas
O presidente da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), Pe. Manuel Barbosa, manifestou a solidariedade dos religiosos portugueses para com os Missionários Espiritanos, congregação a que pertencia o Pe. José Afonso Moreira, assassinado em Angola na semana passada, aos 80 anos de idade.
Quero manifestar a nossa profunda união com todos os Missionários Espiritanos, neste momento de dor e de esperança. Que o Senhor acolha o nosso irmão José Afonso Moreira na sua comunhão”, escreve o presidente da CIRP.
A missiva homenageia o missionário português “pela vida que ele testemunhou ao serviço do Reino e que alcança toda a sua plenitude na esperança da ressurreição”.
Envoltas em mistério continuam as circunstâncias em que o crime terá acontecido. O Arcebispo do Huambo, D José Queirós Alves, referiu à Rádio Vaticano que este sacerdote foi vítima de uma situação “criada pela guerra”.
Fontes locais citadas pela agência missionária Fides, do Vaticano, revelam que o Pe. Moreira foi assassinado com sete tiros, disparados a curta distância, que o atingiram no rosto. “O missionário tinha acabado de deitar-se quando cerca de 15 pessoas armadas irromperam no seu quarto e o mataram, sem dar-lhe tempo para levantar-se da cama”, asseguram as fontes, citadas sob anonimato por motivos de segurança.
