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Ruanda precisa de tempo para reconciliação e liberdade

ACIdigital
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De visita à Espanha, o Arcebispo de Kigali e administrador apostólico da diocese do Kabgayi (Ruanda), D. Thadee Ntihinyurwa, assegurou que “é preciso tempo" para a plena reconciliação no Ruanda e para que as pessoas possam expressar-se livremente, num país "onde as instituições democráticas são ainda muito jovens". D. Ntihinyurwa, também presidente da Cáritas Ruanda, explica que no actual processo de reconciliação, essa organização promove uma Comissão de Justiça e Paz, que reúne os ruandeses que "querem fazer algo pela justiça e a paz tão necessárias no nosso país". O Arcebispo destacou a criação da Comissão para a Unidade e a Reconciliação por parte do Governo, "algo necessário", e a da Defesa dos Direitos do Homem, que "luta pela equidade e a justiça". O secretário geral da Cáritas Espanhola, Silverio Agea, referiu-se à presença desta organização nos últimos dez anos em campos de refugiados da zona africana dos Grandes Lagos, onde se atenderam desde 1994 quase quatro milhões e meio de pessoas e se investiram quase 40 milhões de Euros.


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