São cerca de 3 mil as crianças-soldado que sonham mudar a sua vida na Libéria. No final da guerra civil, elas entregaram as armas e, em troca, queriam ir para a escola, mas os seus desejos não se podem cumprir porque estas estão a abarrotar.
Os religiosos Salesianos, que na capital Monróvia dirigem dois centros educativos, foram obrigados a deixar de fora centenas de crianças por falta de recursos económicos. De acordo com o missionário Allen Lincoln, “estes meninos querem voltar à escola, mas elas foram destruídas e há necessidade de uma intervenção urgente de reconstrução”.
Em declarações à agência Vid, este Salesiano explica que nas escolas dos religiosos, as crianças aprendem “a fazer sapatos, a cozer e a fazer trabalhos de carpintaria”. Entre os vários projectos, destaca-se a acção junto das crianças cegas ou surdas, marginalizadas pela sociedade.