Vaticano

Santa Sé defende que é possível fazer muito mais pelos deficientes

Octávio Carmo
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A Santa Sé afirmou perante um Comité para a Protecção e Promoção dos Direitos dos Deficientes, das Nações Unidas que os novos avanços científicos e técnicos permitem fazer muito mais pelas pessoas deficientes do que tem sido feito até agora. O arcebispo Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé ante a ONU, afirmou no passado dia 2o de Junho que “os deficientes têm todo o direito de ser sujeitos e agentes activos em todos os assuntos quotidianos da existência humana». «Numa sociedade rica em conhecimentos científicos e técnicos, é possível e obrigatório fazer muito mais, segundo os diversos modos que exige a convivência civil: na investigação biomédica para prevenir a invalidez, na atenção, na assistência, na reabilitação e na nova integração social», afirmou, citando a homilia de João Paulo II durante o Jubileu dos Deficientes, a 3 de Dezembro de 2000. «Essas pessoas são ricas em humanidade – acrescentou o arcebispo -. Cada uma delas tem direitos e deveres como todos os demais seres humanos». Falando aos membros do Comité, reunidos em Nova Iorque, D. Migliore defendeu que “a solidariedade com os deficientes garantirá cada vez mais o bem-comum, que promove a correcta relação entre todos os povos para que se alcance a verdadeira justiça».


Pessoa com deficiência