Santa Sé pede aos governos a revisão das suas polÃticas migratórias. Rádio Vaticano 31 de Maio de 2008, às 16:18 ... Os governos devem rever atentamente as suas polÃticas migratórias, salienta o conselho pontifÃcio para a pastoral dos migrantes e itinerantes. No final da assembleia plenária realizada em Roma o conselho acaba de publicar as suas conclusões onde parte do conceito de centralidade da famÃlia na sociedade e dos direitos humanos dos migrantes. Garantir a unidade da famÃlia, para a Igreja católica significa tutelar, dum lado os direitos humanos dos migrantes, e do outro, favorecer um comportamento recto e portanto a convivência pacifica nas sociedades de acolhimento. São sobretudo os migrantes sem documentos, ou irregulares, que deixam o próprio paÃs sem o resto da famÃlia - observa o conselho pontifÃcio nas suas conclusões – com a intenção de enviar para casa remessas de dinheiro. Visto que representam um recurso para as sociedades onde trabalham, qualquer que seja o seu estatuto legal é seu direito que seja enfrentado o problema da separação familiar, temporária ou prolongada. Isto pode ser feito, antes de mais – lê-se no documento conclusivo - favorecendo a conjunção familiar nos paÃses de acolhimento. Contudo, estes paÃses estão a restringir cada vez mais tal possibilidade, e a negada unificação da famÃlia terá certamente efeitos a longo prazo. O conselho pontifÃcio para a pastoral dos migrantes e itinerantes tem na sua agenda um estudo sobre as consequências psicológicas e sociais da negada junção familiar e assegura o seu apoio à quelas conferencias episcopais que, fiéis ao seu papel profético, fazem apelo aos próprios governos para que revejam atentamente as suas politicas migratórias . Além disso é necessário estudar e preparar, tanto a nÃvel internacional como nacional, um quadro jurÃdico que permita ás sociedades oferecer possibilidades reais de integração ( que não significa assimilação) reinserção para aqueles que regressam, estabilidade e coesão social tanto para os autóctones, como para os itinerantes e imigrantes, com as suas famÃlias. Com este objectivo é necessário envidar esforços para que a opinião publica tome consciência do facto de que a integração não é um processo em sentido único. Por outro lado a separação dos membros da famÃlia poderia ser enfrentado examinando as causas que estão na raiz das migrações , e o papel que o desenvolvimento pode desempenhar na procura das soluções. Efectivamente as pessoas têm o direito de emigrar para realizar o próprio bem-estar integral. A ajuda para um desenvolvimento legitimo é portanto indispensável também para realizar a paz e a harmonia a nÃvel internacional. A Igreja por seu lado confirma o seu empenho no sentido de favorecer o diálogo intercultural e a assistência ás famÃlias de emigrantes ou mistas, e de contrastar o trafico de seres humanos. Tudo isto, com a convicção de que os migrantes são pessoas com uma dignidade humana inalienável, prescindindo da sua nacionalidade, cultura ou condição legal. Os seus direitos humanos, devem portanto ser respeitados. Santa Sé Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...