A Basílica romana de Santa Maria dos Anjos encheu-se ontem com milhares de fiéis para uma última homenagem ao agente secreto Nicola Calipari, morto no Iraque durante o salvamento da jornalista Giuliana Sgrena.
Foi a primeira vez que a televisão e a Rádio Vaticano transmitiram em directo e na íntegra uma cerimónia como esta, concelebrada pelo prelado do Ordinariato Castrense da Itália, arcebispo Angelo Bagnasco, pelo prefeito da Academia Pontifícia para a Vida, D. Elio Sgreccia, e pelo seu secretário, Pe. Maurizio Calipari, irmão do defunto.
Na cerimónia, D. Bagnasco disse que “o heroísmo de Nicola Calipari foi uma forma de vida, não um gesto isolado”, vincando que a generosidade que demonstrou ao longo da vida atingiu o seu ponto culminante quando “deu a sua vida para salvar uma outra”.
Uma salva de palmas prolongada acompanhou a urna, coberta pela bandeira italiana, com os restos mortais de Nicola Calipari, desde a entrada na Basílica até ao altar.