Vaticano

Situação na Guiné Bissau é de calma

Octávio Carmo
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Após o golpe de estado realizado pelo exército no Domingo, 14 de Setembro, a situação na Guiné Bissau é de uma relativa calma, relatam missionários da Igreja Católica no país. "Os militares continuam a transmitir mensagens pela rádio, convidando a população a manter a clama e afirmam que convocarão eleições livres o mais rapidamente possível", disse á Agência Fides o Pe. Davide Sciocco, missionário do PIME, de Mansoa, distante 50 km da capital do País, Bissau. "Ontem os militares também assumiram o controle dos pontos estratégicos de Mansoa. A população manteve a calma", acrescenta. No comunicado dos militares, os Bispos na Guiné são elogiados pela carta que escreveram há alguns meses atrás denunciando a situação. Há menos de um ano os Bispos Pedro Carlos Zilli, de Bafatá, e D. José Camenate, de Bissau, manifestavam a sua preocupação com a sobrevivência da democracia e da paz no contexto de então. Da defesa da estabilidade democrática, à condenação das prisões arbitrárias, passando pelo silenciamento da comunicação social e a degradação da situação social, os Bispos mostravam-se implacáveis para com os governantes do país.


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