Vaticano

Um Pontificado a testemunhar Cristo

Agência Ecclesia
...

No dia em que comemorou 25 anos de Pontificado, João Paulo II desfiou o rosário das memórias que o marcaram desde o dia 16 de Outubro de 1978

Foi numa Praça de São Pedro completamente repleta que João Paulo II comemorou, com uma missa solene, os seus 25 anos de Pontificado. E foi com esses fiéis que o Papa desfiou o rosários das memórias que o marcaram desde o dia 16 de Outubro de 1978. Lendo apenas parte da sua homilia com algumas dificuldades e várias paragens para retomar o fôlego, sempre sublinhadas pelos aplausos da multidão presente, o Papa pareceu retomar vigor quando relatou a sua aceitação do cargo. “Há vinte e cinco anos senti de maneira particular a misericórdia divina, quando Cristo me disse apascenta o meu rebanho, como a Pedro. Seria possível, humanamente, não tremer? Como poderia deixar de pesar-me uma responsabilidade tão grande?â€, lembrava então o Papa. “Desde o primeiro dia não me cansei de exortar: ‘Não tenhais medo de acolher Cristo e aceitar a sua potestade’. Hoje repito com força: ‘Abri, escancarai as portas a Cristo’, deixai-vos guiar pelo seu amorâ€, referia a homilia. O texto de reflexão pessoal sobre o Pontificado sublinhava que desde o seu início a vontade do Papa foi “que os meus pensamentos, orações e acções têm sido animados por um único desejo, testemunhar que Cristo está presente e age na sua Igrejaâ€. A homilia escrita agradeceu a ajuda de todos os que “responderam e continuam a responder†ao pedido de ajuda que o Papa deixou no início do Pontificado. “Peço de novo que ajudeis o Papa e os que querem servir a Cristo, o homem e a humanidade inteiraâ€, referia. Oração do Papa “A Ti, Senhor Jesus Cristo, único Pastor da Igreja, ofereço os frutos deste vinte e cinco anos de ministérios, ao serviço do povo que me foi confiado. Perdoa o mal feito e multiplica o bem: Tudo é obra tua e só a ti é devida a glória. Com plena confiança na tua misericórdia, Apresento-te, hoje outra vez, os que há muitos anos Confiaste ao meu cuidado pastoral. Conserva-as no amor, reúne-as no teu redil, Leva as mais fracas aos ombros, Sara as feridas e toma conta das fortes. Tu, o seu Pastor, para que não se dispersem- Protege a Igreja dilecta que está em Roma E as Igrejas do mundo inteiro. Enche com a luz e a força do teu Espírito Quantos colocaste à frente do rebanho: Possam cumprir a sua missão De guias, mestres e santificadores, Na esperança da tua vinda glorioso. Renovo, pelas mãos de Maria, mãe amada, O dom de mim próprio, do presente e do futuro: Tudo se cumpra segundo a tua vontade. Pastor supremo, fica no meio de nós, Para que possamos continuar seguros, contigo, Em direcção à casa do Pai. Amen!â€


João Paulo II